A terceira edição da nossa coluna de Dicas é da nossa moderadora Thaíse Lima! Confiram a dica que ela traz hoje para vocês:
Quando soube da coluna BK, a primeira dica que veio a minha cabeça foi: livros sobre a Segunda Guerra Mundial. Não sei o porquê, mas me interesso muito por essa guerra. Apesar de ter sido um acontecimento catastrófico, cheio de barbaridades e que rendeu muitas histórias tristes ou de superação, mas que seus princípios vivem até hoje. Sensibilizo-me muito com o drama vivido pelos judeus e tento entender o que tinha na cabeça dos nazistas. Contudo, os livros que indico a seguir, tem histórias surpreendentes que nos levam a uma viagem no tempo e nos emocionam com os fatos que chocaram todo o mundo durante a guerra.
A menina que roubava livros
Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história.
Desde o início da vida de Liesel, na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido da sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona de casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, O Manual do Coveiro. Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve.
Foi o primeiro de vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes. E foram estes livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte.
O menino do pijama listrado
Bruno tem nove anos e não sabe nada sobre o Holocausto e a Solução Final contra os judeus. Também não faz ideia de que seu país está em guerra com boa parte da Europa, e muito menos de que sua família está envolvida no conflito. Na verdade, Bruno sabe apenas que foi obrigado a abandonar a espaçosa casa em que vivia em Berlim e mudar-se para uma região desolada, onde ele não tem ninguém para brincar nem nada para fazer. Da janela do quarto, Bruno pode ver uma cerca, e, para além dela, centenas de pessoas de pijama, que sempre o deixam com um frio na barriga. Em uma de suas andanças Bruno conhece Shmuel, um garoto do outro lado da cerca que curiosamente nasceu no mesmo dia que ele. Conforme a amizade dos dois se intensifica, Bruno vai aos poucos tentando elucidar o mistério que ronda as atividades de seu pai. 'O menino do pijama listrado' é uma fábula sobre amizade em tempos de guerra e sobre o que acontece quando a inocência é colocada diante de um monstro terrível e inimaginável. Essa história, triste e trágica, virou filme, mas não deixem de ler o livro.
Escondendo Edith
Escondendo Edith mostra o drama de uma garota judia de seis anos que precisa enfrentar os horrores da Segunda Guerra Mundial. Edith Schwalb tem apenas seis anos quando Hitler invade a Áustria. De repente, a garotinha se vê obrigada a deixar uma vida confortável em Viena para entrar em uma rotina de fugas e incertezas. Primeiro, sua família se muda para a Bélgica, mas é perseguida e foge para a França. Lá, o pai de Edith é preso pelos nazistas e enviado a um campo de concentração. Perante a difícil situação, a mãe de Edith resolve enviar seus filhos caçulas Edith e Gaston para um abrigo na cidadezinha de Moissac, que acolhe crianças judias. Edith morreu em 2004, nos Estados Unidos aos 85 anos.
O diário de Anne Frank Este livro é uma edição que traz na íntegra o diário de Anne Frank, com todos os trechos que seu pai cortou para a publicação de 1947, já tão conhecida e lida. É comovente descobrir que mesmo no contexto tenebroso do nazismo e guerra, ela viveu problemas e conflitos de uma adolescente de qualquer lugar e tempo. Anne Frank registrou admiravelmente a catástofre que foi a Segunda Guerra Mundial. Seu diário está entre os documentos mais duradouros produzidos neste século, mas é também uma narrativa tenra e incomparável, que revela a força indestrutível do espírito humano. Há quem diga também que o diário é uma grande farsa, e que ela não tinha escrito, já que era muito nova para uma inteligência tão grande. É imperdível!
Estou lendo O diário de Anne Frank e estou gostando muito. A um tempo atrás comecei a ler A menina que roubava livro, mas por motivos pessoais tive que parar de ler e depois não voltei mais a leitura dele, mas assim que terminar de ler o Diário de Anne Frank pretendo voltar a ler ele. Gostei das indicações dos outro dois livros também, vou procurar ler eles também.
ResponderExcluirJá li três dos livros indicados (não li apenas "Escondendo Edith"). São realmente muito bons, cada um nos mostra os horrores daquela época em uma perspectiva diferente, e também que apesar de todo o horror ainda existiam pessoas que faziam a vida ser melhor. Chorei litros em todos os três (não consegui definir se sou uma manteiga derretida mesmo ou se os livros são tão emocionantes hehehe). Vale muito a pena lê-los.
ResponderExcluirJá li a menina que roubava livros e gostei.
ResponderExcluirTenho vontade de ler O menino do pijama listrado,que eu assisti o filme e é,bem triste. Mas boas dicas.