Estar longe de casa ou longe de quem se ama, por séculos o melhor a se fazer era escrever uma carta e matar a saudade. Durante guerras, durante batalhas a carta é a única forma de falar um pouco com quem se ama. A saudade, as dores e as alegrias tudo em palavras. Essa semana não foram muitas as cartas, mas em cada uma é possível entender toda essa magia de envelopes e selos. Em ordem alfabética:
Vida Marítima em "Chicletts" por Giovanna Cobuccio
Os caminhos que escolhi não foram de sua vontade, estou ciente. Escrevo-lhe para informar que estou bem e continuo feliz com essa minha nova vida. Peço desculpa por não ter lhe informado sobre mim durante estes três anos. Esperei crescer um pouco aqui dentro, comecei como faxineira e mal tinha tempo para nada. O pouco tempo que restava, ensaiava com a banda.
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Carta à Família em "(Meu) Mundo das Letras" por Érika Gomes
Confesso, sinto muitas saudades do carinho da família e do aconchego deste lar. Porém, o mundo chamou-me, e tive de ir. Não preocupem-se comigo, pois não estou sozinha nesta estrada, Deus está comigo e Ele não abre mão de seguir junto a mim, ajuda-me quando caio, e assim, estou sempre de pé novamente.
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Provável Carta no Futuro em "Refúgio das Palavras" por Iasmin Cruz
Sinto muita falta de todos e de tudo, daquela comida de casa, com gosto de família, de amor. Dos almoços que reuniam a família ao redor da mesa. Sinto falta das brigas com primos e irmã, dos xingamentos, dos tapas, dos puxões de cabelos, beliscões, de fechar a cara, ficar de mal e voltar a falar como se aquelas juras no momento de raiva de não falar nunca mais , nunca tivesse existido. Meu quarto, ainda tá do meu jeito mãe?
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Parabéns ao publicados, obrigado a todos que participaram. Não deixe de passar no facebook do Blorkutando. Lá você encontra de tudo um pouco e fique de olho que amanhã tem mais uma edição das dicas Bk. :) Até mais!
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